O senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, usou a tribuna do Senado nesta segunda-feira, 24, prestou solidariedade ao governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob acusação de compra de votos. Cássio ainda recebeu solidariedade de senadores de partidos aliados ao senador José Maranhão, a exemplo de Cristovam Buarque (PDT-DF) e Paulo Paim (PT-RS), que mencionaram apreço pelo governador paraibano. Guerra por sua vez disse "ter dúvidas" a respeito da decisão do tribunal e revelou esperar que o Supremo Tribunal Federal (STF), ao qual o governador recorreu, reverta a determinação. “Não temos dúvida sobre a conduta do governador e de seu governo”, destacou. Sérgio Guerra salientou a atuação do governador ao realizar ajustes, acertar contas e fazer o estado da Paraíba crescer, numa gestão, a seu ver, aprovada pela população, já que o governador foi reeleito em 2006. Os seandores paraibanos, Cícero Lucena (PSDB) e Efraim Moraes (DEM) pedriam apartes para também comentar o caso. Lucena citou a preocupação pela interrupção do mandato a menos de dois anos das próximas eleições e registrou as dificuldades enfrentadas pelo governador para equilibrar as contas do estado. Efraim Morais (DEM-PB) foi categórico ao dizer que o governador "nunca comprou votos na Paraíba". Ele também leu carta do Arcebispo do estado, Dom Aldo Pagotto, lamentando as críticas que vem recebendo da imprensa por ter manifestado apoio a Cunha Lima. Efraim questionou ainda se a cassação, "sem direito de defesa", foi motivada pelo fato de o governador pertencer ao PSDB e o vice, ao DEM.
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