Quem estava em João Pessoa, como de sorte em outras cidades do estado, pode testemunhar a festa promovida por aliados do governador diante da decisão do TSE. Direito de muitos com suas razoes, mas tomara não tripudiem.
A bem da verdade, algumas premissas precisam ser respeitadas, sobretudo, porque o processo ainda demanda outros momentos importantes, portanto, nada acabou.
Segundo, nunca a humildade deixou de ser principal conselheira indispensavel para os momentos de recomposição de animo e perspectiva.
Agora, o governador vai precisar enfrentar de cara a Mídia Nacional, responsável pela construção de uma má imagem de Cássio por conta dos valores expostos em torno da cassação.
Figuras nacionais como Ricardo Noblat, Janio de Freitas, Roberto Pompeu de Toledo e tantos quanto existentes precisam ser abordados de frente, com civilidade, para dirimir de vez a imagem de político retrógado evidenciada por eles.
- Ele distribuiu 35 mil cheques ou não?- Houve ‘farra’ privilegiando benesses generosas a amigos?- Venceu a eleição por conta dos cheques a FAC?- Havia amparo legal e dotação orçamentária ou não?- E qual a realidade concreta do Governo e os índices sociais?
Se responder a perguntas obvias como essas, com convencimento, somente assim poderá recompor tanto espaço perdido e implodira a impressão de que forças externas mexeram com o Tribunal, quando na prática essa condição existira na fase anterior.