O diretor-executivo da Polícia Federal, Romero Menezes, que é paraibano, não deve voltar a ocupar a posição de número dois da hierarquia do órgão. A informação foi repassada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, na tarde desta quarta-feira, 17. “Minha opinião pessoal é que ele não deve voltar.
Um inquérito dessa natureza costuma ser demorado e, mesmo que ele seja absolvido depois, ele já teve um desgaste público muito forte que poderia prejudicar suas funções”, salientou.
O ex-diretor está afastado temporariamente dos quadros da PF. Libertado nesta madrugada, por um pedido de habeas corpus, Romero Menezes, está sendo acusado de prática de advocacia administrativa e corrupção passiva. Quem vai substituí-lo será o diretor de combate ao crime organizado da PF, Roberto Troncon, que fica na diretoria-executiva temporariamente até que o diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, defina um substituto.
De acordo com as investigações, Romero Menezes é investigado por ter favorecido seu irmão José Gomes de Menezes Júnior, também preso na terça-feira, 16. Seu irmão é dono de uma empresa de serviços gerais e vigilância. A prisão foi um desdobramento da Operação Toque de Midas, coordenada pelo Polícia Federal, desde o ano passado.
Tarso Genro relatou que teve uma conversa com Romero Menezes, quando ele foi solto e disse a ele que como todo cidadão ele teria o benefício da dúvida, mas alertou que as investigações sobre o caso seriam exemplares. “Eu disse que o inquérito seria exemplar e ele seria punido como manda a lei se houvesse comprovação. Ele me disse que eu poderia ficar tranqüilo, porque tinha certeza de sua inocência”, revelou o ministro.
Para o ministro da Justiça, a prisão de Menezes foi desnecessária e que o procurador da República do Amapá, Douglas Santos Araújo, não precisava ter determinado a detenção do policial federal. “A prisão não precisava ter sido decretada, porque enquanto ele (Romero Menezes) prestava depoimento todas as diligências determinadas pelo Ministério Público estavam em andamento. Mas tem que se levar em conta que tudo foi feito dentro da legalidade, inclusive a prisão”, disse Tarso Genro.
informações do wscom
Um inquérito dessa natureza costuma ser demorado e, mesmo que ele seja absolvido depois, ele já teve um desgaste público muito forte que poderia prejudicar suas funções”, salientou.
O ex-diretor está afastado temporariamente dos quadros da PF. Libertado nesta madrugada, por um pedido de habeas corpus, Romero Menezes, está sendo acusado de prática de advocacia administrativa e corrupção passiva. Quem vai substituí-lo será o diretor de combate ao crime organizado da PF, Roberto Troncon, que fica na diretoria-executiva temporariamente até que o diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, defina um substituto.
De acordo com as investigações, Romero Menezes é investigado por ter favorecido seu irmão José Gomes de Menezes Júnior, também preso na terça-feira, 16. Seu irmão é dono de uma empresa de serviços gerais e vigilância. A prisão foi um desdobramento da Operação Toque de Midas, coordenada pelo Polícia Federal, desde o ano passado.
Tarso Genro relatou que teve uma conversa com Romero Menezes, quando ele foi solto e disse a ele que como todo cidadão ele teria o benefício da dúvida, mas alertou que as investigações sobre o caso seriam exemplares. “Eu disse que o inquérito seria exemplar e ele seria punido como manda a lei se houvesse comprovação. Ele me disse que eu poderia ficar tranqüilo, porque tinha certeza de sua inocência”, revelou o ministro.
Para o ministro da Justiça, a prisão de Menezes foi desnecessária e que o procurador da República do Amapá, Douglas Santos Araújo, não precisava ter determinado a detenção do policial federal. “A prisão não precisava ter sido decretada, porque enquanto ele (Romero Menezes) prestava depoimento todas as diligências determinadas pelo Ministério Público estavam em andamento. Mas tem que se levar em conta que tudo foi feito dentro da legalidade, inclusive a prisão”, disse Tarso Genro.
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